Apesar do pavoroso corte de cabelo, ela continua experiente e ágil. E um bom motivo – já preparado desde o longa anterior – explica o porquê de tantos atributos. A comparação com Mad Max não é a toa. Tempestades de areia e locações desérticas aparecem no filme inteiro. São poucas as pessoas vivas que escaparam do vírus e muitas delas não tem intenções boas. Por isso que a Terra se tornou um lugar onde apenas os mais fortes sobrevivem.
A extinção é diferente dos demais. Possui menos ação, mas o ritmo menos agitado é compensado com a violência. É o mais violento da série até o momento. Infelizmente alguns personagens do filme anterior, como Jill e a pequena Angela sequer são mencionados. Mesmo assim a trama avança no tempo. Acontecem muitas coisas e, se considerarmos que é o terceiro Resident evil, o resultado é melhor do que se pode imaginar.
Destaque para a hitchcockiana cena do ataque dos pássaros e da retomada dos cenários e cenas anteriores. Como a série toda foi roteirizada por Paul W.S. Anderson, ele conseguiu criar um filme que faz sentido para quem acompanhou desde o primeiro. Resta agora torcer para que o próximo Resident evil mantenha o nível razoável e explore bem a tecnologia 3D, afinal não faltam zumbis no cinema contemporâneo.
Cotação do Daiblog:
Veja aqui o trailer de Resident evil – A extinção:
Resident Evil: Extinction (EUA / França / Austrália / Alemanha / Reino Unido, 2007) Dirigido por Russell Mulcahy. Com Milla Jovovich, Oded Fehr, Ali Larter, Iain Glen, Ashanti, Christopher Egan, Spencer Locke, Matthew Marsden, Linden Ashby, Jason O’Mara…
O pior filme de adaptação dos jogos.