#889-Candy Candy

Candy Candy é simplesmente um marco na história dos animes. Fez sucesso por onde passou e é diferente do que se pode esperar de um desenho animado. Apesar do traço inocente e da animação simples (afinal a série é da década de 70), o roteiro é uma verdadeira novela. Quem gosta de filmes do tipo A princesinha ou então romances de época como Jane Eyre vai se apaixonar pela história. Este dramático desenho de 115 capítulos já entrou na minha lista dos melhores que já vi.
  


 Tudo começa em Michigan, nos Estados Unidos. O choro de crianças no cair da noite chama a atenção das irmãs Pony e Lane, que cuidam de um orfanato com muito esforço. Elas acabam encontrando dois bebês abandonados. As meninas sobrevivem ao inverno e crescem juntas. São elas Annie e Candice, a protagonista. O tempo passa e as duas se tornam melhores amigas, mas acabam se separando quando Annie é adotada.
 

Candy era um bebê quando foi encontrada
Candy não é uma protagonista comum. Apesar de ter um coração meigo, ela demora a aprender a ter uma educação refinada como a exigida na cidade grande. Como cresceu no campo, ela aprendeu a subir em árvores e amarrar cavalos com um laço. Por isso ela sofre um choque quando conhece pessoas falsas e ruins que vivem apenas de aparências. A história é tão longa, complexa e cheia de reviravoltas que poderia perfeitamente ser um livro por causa da complexidade e quantidade de personagens.

Candy e Anthony, seu primeiro amor
Acompanhamos Candy desde o nascimento até quando ela se torna maior de idade. Mas até lá muitas coisas acontecem, incluindo viagens a diversos países e a terrível I Guerra Mundial. Assim como na vida real muitos personagens aparecem, retornam, morrem. O drama é tão intenso que a série em Portugal deixou de ser exibida por causa da carga psicológica.
 

Terry e Candy – uma relação tempestuosa
Candy Candy tem uma trilha sonora boa e episódios que sempre terminam com um gancho. É uma obra com muitos significados e momentos de emoção, com uma heroína que chora em todos os capítulos, come o pão que o diabo amassou e mesmo assim é uma pessoa boa cheia de esperanças.
Destino cruel – Candy de luto…

O ponto fraco da série é a conclusão, que é uma das experiências mais frustrantes que uma pessoa pode ter na vida. Depois de um envolvimento enorme com a trama, a roteirista Kyoko Mizuki encerra a saga de uma forma que ninguém gostou. A insatisfação foi tão grande que a Itália editou alguns episódios e criou um final alternativo e justo para Candy.
 

Despedidas, desencontros, intrigas e tudo que uma novela pede 
Na vida real a série também parece uma novela porque disputas judiciais entre a roteirista e a desenhista do mangá (que deu origem ao anime) fizeram com que nenhum produto ou nada relacionado com a personagem pudesse ser feito. Mas a boa notícia é que agora no final de 2010 foram escritos dois livros que encerram a história de uma forma melhor, algo que todos os fãs sempre sonharam. E algo que a Candy, depois de tudo que passou, realmente merece. Atualmente a série pode ser vista apenas pela internet e o mangá está sendo traduzido por este site. Clique para ler. Vale realmente uma conferida porque o traço é fantástico.
Cotação do Daiblog: DaiblogDaiblogDaiblogDaiblogDaiblog

Veja aqui a abertura de Candy Candy:

Kyandi Kyandi (Japão, 1976 / 1979) Dirigido por Hiroshi Shidara. Com as vozes originais de Minori Matsushima, Mami Koyama, Kazuhiko Inoue, Makio Inoue, Chiyoko Kawashima, Eken Mine, Taeko Nakanishi, Kei Tomiyama, Miyoko Asô, Yûji Mitsuya… 

 Quer ver o anime Candy Candy?

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