Antes de começar, devo lamentar o fato do filme não ter sido exibido em 3D para a imprensa – por causa de uma limitação do exibidor, além de ser uma cópia dublada. Desse modo essa crítica não se baseia no filme do modo como ele foi imaginado, já que todos os efeitos em terceira dimensão infelizmente não puderam ser vistos pelos jornalistas.
Gulliver (Jack Black, de King Kong, O amor não tira férias, Kung fu panda) trabalha na expedição de uma redação, mas não fica claro se é de um jornal ou revista. Ele sonha em convidar a editora de viagens, Darcy (Amanda Peet, de 2012 e Ensinando a viver), para sair, mas nunca consegue. Certo dia, quando finalmente toma coragem, amarela na última hora e acaba se candidatando para escrever uma matéria sobre o misterioso Triângulo das Bermudas.
No caminho, o protagonista encontra um redemoinho no mar que leva seu barco. Quando acorda, está numa praia sendo amarrado por pequeninos seres chamados Liliputianos. O novo gigante vai para o calabouço e encontra Horatio. Os dois acabam ficando amigos e Gulliver o ajuda a conquistar o coração da princesa de Lilliput (Emily Blunt, de O diabo veste Prada, A jovem rainha Vitória).
Os méritos do filme são poucos, apesar de divertido, o roteiro é raso como um pires. Só se salva pela comicidade natural de Jack Black. Destaque para as referências a filmes e séries, que são engraçadíssimas. Na parte técnica, os efeitos especais são apenas medianos, mas o que se destaca é a trilha sonora de Henry Jackman, que em muito lembra composições de nomes como John Williams e Hans Zimmer.
Ao final, o saldo do filme é positivo. É divertido, mas exclusivamente por causa de um nome: Jack Black – um dos grandes comediantes americanos. Ele pode até ser um pouco careteiro, mas seu carisma é inegável.
Cotação do Daiblog:
Veja aqui o trailer do filme As viagens de Gulliver em português:
Gulliver’s Travels (EUA, 2010) Dirigido por Rob Letterman. Com Jack Black, Jason Segel, Emily Blunt, Amanda Peet, Billy Connolly, Chris O’Dowd, T.J. Miller, James Corden, Catherine Tate, Emmanuel Quatra…
Jack Black fez um papel melhor do que o feito em "Ano Um", mas não foi o suficiente pra me fazer sorrir nem uma só vez. Uma estória legal mas sem graça nenhuma! Filme sessão da tarde.