Relembre: Max Fercondini, um ator ecológico

Além da exibição de curtas e longas-metragens, o Amazonas Film Festival, que terminou na quinta-feira passada, também revelou sua preocupação com a natureza. Uma das iniciativas deste ano foi o apadrinhamento de duas araras vermelhas na Ilha da Tanimbuca, localizada no Bosque da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Elas foram batizadas pelos atores Max Fercondini e Carla Daniel. Ela deu para a arara o nome da própria filha, Lys, enquanto Max homenageou o irmão Jean, que também é ator. Na cerimônia, as aves foram libertadas.

Tendo ideia da visibilidade nacional por causa da televisão (seja em novelas ou por apresentar o programa Globo Ecologia), Fercondini mostra que sabe usar a fama para o bem. “Em ações como essa eu posso colocar um pouco da minha responsabilidade social como comunicador. Então sempre que posso me dedico a uma causa que seja bacana. Por isso participar desse evento no Inpa não poderia ter sido melhor”, orgulha-se.

“Toda vez que venho pra cá e vejo essa floresta tão rica em biodiversidade eu me sinto mais dono da floresta e mais responsável também. Acho que se todo brasileiro tivesse a oportunidade de vir aqui, teria outra consciência ambiental. Eu gostaria que a Amazônia fosse exemplo para outros biomas brasileiros”, conta o artista. Ele cita, por exemplo, o cerrado, que não possui a mesma exuberância das cores verdes e não é tão preservado. “As pessoas nem o consideram um bioma, mas existe a floresta do cerrado também”, lembra o ator, que pode ser visto também no filme Uma Professora Muito Maluquinha.

Foto: Mario Oliveira/Divulgação

Depois de ter terminado de gravar o folhetim Morde & Assopra, Max Fercondini está em negociação para estrelar no teatro. O texto é de Frank Borges e, se tudo der certo, o plano é ensaiar em janeiro para estrear no final de fevereiro do próximo ano, em São Paulo. “A peça se chama Geração Pocket – Pessoas Mal Traduzidas é sobre a indústria das editoras de livros que acabam entendendo a tendência do mercado em reduzir os grandes clássicos para livros de bolso”, adianta. Ele aproveitou a entrevista e, simpático, tirou uma foto com o cartão do Daiblog – Diversão * Arte * Informação.

Fotos: Michel Toronaga/Daiblog

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