#1067-Battleship – Batalha dos Mares

Está em cartaz nos cinemas Battleship – Batalha dos Mares, longa-metragem baseado no jogo Batalha Naval – aquele que é preciso dizer as coordenadas ao atirar para saber se acertou ou não algum barco inimigo. No cinema, pode-se afirmar que só “deu água” porque a adaptação não funciona. O nome Hasbro (empresa que lançou o brinquedo) é associado ao sucesso Transformers e o filme foi vendido desta forma, o que é errado.

A dupla de roteiristas Erich Hoeber e Jon Hoeber escreveu antes Terror na Antártida e Red – Aposentados e Perigosos (que se destaca mais pelo elenco veterano) e agora recorre a todos os clichês que podem existir. A trama fala de mais uma invasão alienígena, que tem início quando estudiosos mandam sinais para o espaço com o objetivo de tentar estabelecer uma comunicação com um planeta recém-descoberto que possui características semelhantes com a Terra. A resposta vem na forma de modernas naves dispostas a destruir a nossa raça. Bem amigáveis.

Antes das explosões começarem, contudo, quase uma longa hora dos intermináveis 131 minutos servem para introduzir o protagonista atrapalhado. Ele é Alex Hopper (Taylor Kitsch, que, além de X-Men Origens: Wolverine também fez o chato John Carter – Entre Dois Mundos), que não quer nada da vida, apesar da insistência do irmão mais velho (Alexander Skarsgård). Até que, bêbado, ele se apaixona pela loira Sam (Brooklyn Decker, de Esposa de Mentirinha).
Alex acaba entrando na Marinha e descobre que Sam é filha do almirante Shane (Liam Neeson, de Busca Implacável). E quando as naves chegam do espaço, o filme faz o que cumpre no trailer: tiroteios, destruição e muitos efeitos especiais. O 3D é bom, mas é dispensável. O diretor Peter Berg (Hancock, Leões e Cordeiros, Colateral) mostra que sabe conduzir cenas de ação. O problema mesmo é a história ruim. Outro ponto muito aguardado na superprodução é a presença da cantora Rihanna no elenco. Ela está bem no papel, a ponto de enganar quem não sabe que ela canta e atuou um filme pela primeira vez.
O principal motivo de Battleship não ser como a trilogia Transformers é a coleção de personagens apagados e o humor que não dá certo. O longa é cheio de tiradas que tentam provocar risos, mas é mais fácil bocejar do que esboçar qualquer risada. Liam Neeson não é aproveitado e dá para contar nos dedos as vezes que ele aparece. Se você tem muito tempo livre, ainda não se cansou de ver os Estados Unidos salvando o planeta e o seu negócio é ver efeitos especiais, assista.
Cotação do Daiblog: DaiblogDaiblog
Veja aqui o trailer do filme Battleship – Batalha dos Mares:
Battleship (EUA, 2012) Dirigido por Peter Berg. Com Alexander Skarsgård, Brooklyn Decker, Taylor Kitsch, Rihanna, Tadanobu Asano, Liam Neeson, Hamish Linklater, Peter MacNicol…

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