Depois que seu pai morre, ela faz uma viagem para a leitura do testamento.
O local não poderia ser mais esquisito: um castelo no meio do nada. Mesmo sendo constantemente advertida sobre a morbidez do local, ela decide ir. Lá, conhece parentes bizarros que tem a pele fria e parecem ser de uma outra dimensão. O título já dá uma pista sobre o estado daquela família. Só que Christina, que cresceu em um internato, aceita aqueles tipos como os parentes que ela nunca teve. E nem pensa em fugir – mesmo tendo pesadelos e visões sombrias.
A Virgem e os Mortos é um filme bem curto. A história (também assinada pelo diretor) não faz muito sentido, embora dê para perceber que existe uma preocupação em tentar explicar certos pontos no roteiro (como o passado de Christina). Mas o que todos sabem é que, na verdade, a obra é mais um dos quase 200 trabalhos que Jess Franco fez para explorar a beleza das atrizes. Não só a protagonista, mas todas as outras são belíssimas e sempre dão um jeito de ficar sem roupa.
A sacanagem também fica evidente com a presença de parentes lésbicas, que insistem em pegar a inocente Christina. Longe de ser uma superprodução, o filme é trash. Mas é exatamente por isso que ele merece uma conferida. Seja por ser um tipo curioso de cinema – que tornou o diretor famoso – ou pela maluquice da história. Detalhe que o próprio Jess Franco faz uma participação na obra.
Cotação do Daiblog:
Christina, Princesse de L’érotisme (Bélgica / França / Itália / Liechtenstein, 1973) Dirigido por Jesus Franco. Com Christina von Blanc, Britt Nichols, Rosa Palomar, Anne Libert, Howard Vernon, Paul Muller, Nicole Guettard, Jesus Franco…