*Michel Toronaga – micheltoronaga@daiblog.com.br
A direção segura de Kenneth Branagh (Thor, Um Jogo de Vida ou Morte) fez com que o longa encontrasse um equilíbrio certo entre o fantasioso (fada madrinha, vestido mágico) e o realista (ganância, maldade). Por exemplo, na versão com atores, os animais não falam, mas parecem se comunicar com a protagonista. A ausência de canções também afastou o tom da animação, o que resultou numa versão que pode agradar tanto adultos quanto as crianças.
Apesar do roteiro ser mais que conhecido, ele permanece eficiente. Carregado de romantismo, o drama da jovem que é transformada em criada por sua madrasta depois que fica órfã continua tocante. Com uma direção de arte e fotografia caprichadas e figurinos que são igualmente elaborados, é muito fácil se deixar envolver pela trama.
Cinderela é um filme muito bonito. O elenco, encabeçado pela força e beleza de Cate Blanchett (Babel, Robin Hood) foi bem escalado, com destaque para a personagem principal, interpretada por Lily James (Fúria de Titãs 2). Ela consegue transmitir a imagem da inocente garota que segue o juramento que fez para a mãe, de sempre ser corajosa e gentil.
Dentre as recentes adaptações da Disney, é possível afirmar que Cinderela é a melhor de todas elas. Sem ser totalmente sustentada pelos efeitos especiais, sem a presença saturada de Johnny Depp e sem alterar os caminhos já conhecidos da narrativa, o estúdio acertou mais uma vez. O filme faz sonhar e acreditar no poder que o amor tem de corrigir todas as injustiças da vida.
Cotação do Daiblog:
Veja aqui o trailer do filme Cinderela:
Cinderella (EUA, 2015) Dirigido por Kenneth Branagh. Com Lily James, Cate Blanchett, Richard Madden, Helena Bonham Carter, Nonso Anozie, Stellan Skarsgård, Sophie McShera, Holliday Grainger, Derek Jacobi, Ben Chaplin…
A clássica história que atingiu a tela para lembrá-a magia da Disney. Cinderela é uma história de amor, onde o príncipe encantado fantasia mais tempo para se tornar realidade nesta história cheia de esperança. Perfeito para reviver a infância.