A Terra repentinamente sofre uma série de ataques alienígenas. Na primeira onda de ataques, um pulso eletromagnético retira a eletricidade do planeta. Na segunda onda, um tsunami gigantesco mata 40% da população. Na terceira onda, os pássaros passam a transmitir um vírus que mata 97% das pessoas que resistiram aos ataques anteriores. Na quarta onda, os próprios alienígenas se infiltram entre os humanos restantes, espalhando a dúvida entre todos. Com a proximidade cada vez maior da quinta onda, que promete exterminar de vez a raça humana, a adolescente Cassie Sullivan (Chloe Grace Moretz) precisa proteger seu irmão mais novo e descobrir em quem pode confiar. Na entrevista a seguir, Chloe Grace Moretz fala um pouco sobre seu papel em A 5ª Onda.
Você acha que agiria como Cassie nessa situação?
Você nunca sabe como vai agir quando acontece algo assim, mas você, obviamente, espera que será a forte, liderando o bando e salvando a todos. Você tem esperança de que será um herói, mas muitas vezes você não é. Nunca se sabe.
Como essa carreira começou para você? Você começou tão jovem…
Sim, eu comecei com uns seis anos. Foi quando emplaquei meu primeiro grande filme. Meu irmão estudou na Professional Performing Arts School, em Nova York e eu costumava ouvi-lo ensaiar seus monólogos quando eu era pequena. Eu tinha uns cinco anos de idade. E eu memorizava de tanto ouvir. Depois, eu repetia para todos à minha volta. Minha família pensava, ’Ok, você é estranha!’ (risos). Eu sabia que amava fingir ser outras pessoas. Por fim, eu comecei a fazer testes e, em seis meses, mudamos para Los Angeles, mas não por motivos profissionais. Foi por uma razão completamente diferente. Mas nós mudamos para Los Angeles e eu consegui meu primeiro papel em um filme, dois meses depois, que era Horror em Amityville. Foi grande ter conseguido com tão pouca idade. Então, era somente uma intempérie perfeita. Eu tive muita sorte, mas trabalhei duro. Naquela época, existiam pelo menos três outras atrizes, que eram um pouco mais velhas do que eu e que ganhavam todos os papéis. Então, precisei participar de uns vinte testes diferentes, chorar nas filas e trabalhar como louca. Mas isso acendeu uma chama em mim, que você precisa ter quando é uma jovem atriz.
Parece que esse é um bom momento para as jovens atrizes na indústria do cinema, Existem mais opções, talvez, do que já existiram…Sim, é bom ter 18 anos agora, nessa indústria, pois não preciso me subjugar e só interpretar a donzela em perigo, esperando que alguém me salve. Eu posso ser aquela correndo na floresta, salvando meu irmão, minha família, tentando reconstruir tudo, porque as mulheres são assim. Nós somos assim, perseveramos e não dizemos ‘Não!’. Eu cresci com outros quatro irmãos. Eu sempre fui a menininha da família e cresci lutando contra esse estereótipo. Acho que agora, finalmente, temos voz.
Você percebeu uma mudança nos tipos de papéis que estão à sua disposição?
Essa pergunta é interessante. Recentemente, eu estava conversando com meus amigos e minha família sobre isso. Eu sempre recebi ofertas para ser de tudo, desde a vizinha até a melhor amiga, a garota má e, até mesmo, a forte, a heroína sensata. Apesar de ver uma mudança boa no tipo de personagens escritos para as mulheres, eu não vejo muito esses filmes sendo financiados e produzidos. Eu tento e procuro os papéis e as histórias mais interessantes e, então, advogo para que esses sejam produzidos. Se eu embarco em um projeto que fica no meio do caminho, aí eu luto para que o personagem seja completo e tento fazê-lo da melhor forma que posso.
A temática alienígena é sempre interessante, tendo como protagonista a carismática Chloë Grace Moretz, o filme é dinâmico e tem aquele tipo de roteiro bem amarradinho, tudo bem explicado, mas que prende. Sinto cheiro de outra saga, única coisa que me deixa com um pé atrás, pois algumas começam super bem e terminam se arrastando. Julgando pelo começo eu adorei o filme.