Crítica: Paranoia presente em O Caminho do Mal

Da Redação – redação@daiblog.com.br
Virou moda em filmes de suspense o roteiro reservar uma surpresa chocante no final ou reservar alguma cena impactante perto do fim. O principal objetivo do recurso é evitar a sensação do clichê ou surpreender quem está assistindo com algo inesperado. O problema é que, hoje em dia, até mesmo as reviravoltas podem se tornar previsíveis.

O longa-metragem espanhol O Caminho do Mal tem uma premissa bem interessante e que poderia ser melhor aproveitada. O roteiro gira em torno do sentimento de desconfiança de Raul com sua esposa Ana. O casal viaja com o filho Nico para uma cabana nas montanhas. A viagem serviria para que todos ficassem mais unidos, já que o casamento está passando uma crise.

O isolamento causado pela neve ajudaria o processo. Só que não é exatamente o que acontece. Raul sente ciúmes da esposa e a presença de Samuel, um prestativo homem das redondezas, faz com que ele tenha certeza que está sendo traído. Unindo paranoia com devaneios, o filme acompanha a crescente loucura do protagonista.

Com pouco suspense e uma conclusão não muito satisfatória, o filme poderia ser bem melhor. O Orfanato, O Corpo, Os Olhos de Julia e Enquanto Você Dorme são alguns exemplos de filmes espanhóis do gênero superiores.
Cotação do Daiblog: DaiblogDaiblog

Veja aqui o trailer do filme O Caminho do Mal:



O Caminho do Mal (Espanha, 2012) Dirigido por Miguel Ángel Toledo. Com Ariel Castro, Raquel Escribano, Javier Montó, Joan Prades, Irene Visedo, Gustavo Salmerón…

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