Crítica: Conhecendo o estranho com Solon

*Por Leonardo Resende – hashtagcinema@daiblog.com.br

Há quem diga que o filme Sob a Pele (2014), de Jonathan Glazer, foi realizado além de seu tempo. Existem pessoas que também apoiam que foi uma influência plena para a ficção científica. Solon, de Clarissa Campolina, se apega intensamente a essas referências no curta-metragem que abriu a primeira sessão da sexta-feira do 49º Festival de Brasília de Cinema Brasileiro.

Com imagens filmadas com muito lirismo, o filme de Clarissa retrata a vida de um ser num planeta inóspito, onde a poeira, a lama e o fogo dominam superfícies e preenchem a tela. O curta-metragem mostra o deslocamento deste indivíduo com muitos sons e efeitos sonoplásticos.

Essa estranheza do habitante é passada quase instantaneamente ao espectador. Todos os gestos e sons somados às paisagens desérticas destacam Solon como um dos melhores curtas-metragens do festival. Por mais que seja grande a quantidade de ruídos e imagens desconexas da obra, ver aquele indivíduo locomover em todos os cantos do desconhecido é algo espetacular.
Cotação do Daiblog: DaiblogDaiblogDaiblogDaiblogDaiblog

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