Conheça os vencedores do 20º Fica

A premiação do 20º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica) aconteceu no Cineteatro São Joaquim. O júri de premiação, neste ano, contou com Ailton Krenak, Fábio Moreira, João Batista de Andrade, Laís Bodanzky, Mário Branquinho, Susan Wrubel e Susanna Lira. Confira a seguir a relação dos vencedores:
GRANDE PRÊMIO CORA CORALINA
Por unanimidade, o júri ficou comovido com a coragem da realizadora em expor uma relação pessoal, deixando evidente a urgência e necessidade de abrir diálogos, saber ouvir e não fugir dos conflitos. Na busca por unir olhares discordantes, o filme Construindo Pontes, de Heloísa Passos, propõe a reconciliação de uma família e talvez até de um país.
TROFÉU CARMO BERNARDES – MELHOR LONGA-METRAGEM
O júri definiu como melhor longa-metragem o documentário Coros do Anoitecer, de Nika Saravanja e Alessandro d`Emilia, por se tratar de um olhar para a Amazônia totalmente inesperado. Num mundo dominado pelo visual, o som se revela um instrumento poderoso de preservação e resistência.
TROFÉU ACARI PASSOS – MELHOR CURTA OU MÉDIA METRAGEM
O júri decidiu premiar a animação Plantae, de Guilherme Gehr, como melhor curta-metragem, pela estética deslumbrante aliada a um tema urgente, construído por uma narrativa lúdica e envolvente.
TROFÉU JOÃO BENNIO – MELHOR FILME GOIANO
O júri escolheu como melhor filme goiano o documentário DIRITI DE BDÉ BURÉ, de Silvana Beline, por relacionar o presente com o passado para criar e pensar o futuro. O filme projeta luz sobre a vida de uma mulher do povo Karajá que luta pela preservação de sua língua e modo de fazer de seu povo.
Diriti de Bdé Buré
TROFÉU – SEGUNDO MELHOR FILME GOIANO
Por lembrar da existência de uma humanidade que segue sonhando à margem, criando subjetividades, o documentário A viagem de Ícaro, de Kaco Olimpio e Larissa Fernandes, foi o escolhido pelo júri como segundo melhor filme Goiano.”

MENÇÃO HONROSA
O filme de ficção Penúmbria, de Eduardo Brito , recebe menção honrosa de melhor curta-metragem. O júri ficou provocado pela sofisticada narrativa que faz refletir sobre uma relação de amor e conflito entre o ser humano e a natureza.

PRÊMIO DO JÚRI JOVEM
Construindo Pontes, de Heloísa Passos, é premiado por ser um filme que parte da questão ambiental para refletir sobre como escolhas políticas determinam relações, tanto de âmbito nacional quanto no familiar. De forma performática e metalinguística, apresenta uma montagem corajosa que aborda questões que extrapolam as preocupações sociais que nos atravessam atualmente. Trata, portanto, da superação de nossos conflitos pessoais, políticos e ambientais, que dependem da nossa capacidade de combater a intolerância e construir diálogos, em busca de uma sociedade mais justa e sustentável.

TROFÉU JESCO VON PUTKAMMER – FILME ESCOLHIDO PELA IMPRENSA
Penúmbria, de Eduardo Britto

TROFÉU LUIZ GONZAGA SOARES – JÚRI POPULAR
Corp., de Pablo Polledri

*Redação do Cine61 – contato@cine61.com.br

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