Edgar Rice Burroughs ficou conhecido por escrever uma história famosa que foi adaptada para os quadrinhos, televisão e cinema: Tarzan. Agora, uma outra aventura do mesmo autor chega às telonas em mais uma superprodução dos estúdios Disney: John Carter – Entre Dois Mundos. O longa-metragem marca a estreia de Andrew Stanton na direção de atores de carne e osso. Antes, o cineasta só havia dirigido animações, como os premiados Procurando Nemo e Wall-e.
A trama gira em torno de John Carter (Taylor Kitsch, de X-Men Origens: Wolverine), um capitão que participou da Guerra Civil norte-americana (1860). Desmotivado com as batalhas por causa de um drama pessoal, ele evita conflitos e deseja fazer riqueza com uma caverna repleta de ouro. Mas, além de achar o metal precioso, ele vai parar em Barsoom – planeta que nós, terráqueos, chamamos de Marte.
Lá, o protagonista se encontra no meio de outra guerra. Entre criaturas com quatro braços, três metros de altura e chifres na cabeça, ele conhece a atraente princesa Dejah Thoris (Lynn Collins, de A Casa do Lago), mulher que não está disposta a se casar com um tirano. E como todo bom herói, Carter deixará de lado o pensamento de encontrar o ouro para ajudar os novos amigos.
Universo
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O filme tem uma história maçante, que começa com a leitura de um testamento e passa por vários períodos até chegar no outro planeta. Os efeitos especiais são bons e a estreia torna-se uma pedida interessante para quem gosta de Star Wars – Episódio I A Ameaça Fantasma. Estão presentes elementos futuristas, sequências de ação e cenários de formações rochosas semelhantes.
Agora, quem procura algo a mais, pode sair decepcionado. Os diálogos são fracos, o filme é longo demais e a história cansa ao inserir uma série de conceitos do povo de Marte – informações que podem ser interessantes na literatura, mas que não funcionam no cinema.
Veja aqui o trailer de John Carter – Entre Dois Mundos:
John Carter (EUA, 2012) Dirigido por Andrew Stanton. Com Taylor Kitsch, Lynn Collins, Samantha Morton, Willem Dafoe, Thomas Haden Church, Mark Strong, Ciarán Hinds, Dominic West, James Purefoy, Bryan Cranston…
Filme fantástico!! Desde Avatar, eu não via um filme live-action tão bem feito quanto esse, o uso da computação gráfica nesse caso tornou o filme um espetáculo na verdade, efeitos especiais incríveis, e o 3D muitíssimo bem aproveitado, proporcionando uma profundidade nas cenas, raramente visto em qualquer outro filme, que tenha utilizado o recurso. Atores cumprindo bem o papel em cena, a estória muuito show, bem explicadinha, tem ritmo e o filme não se perde. Valeu cada centavo na bilheteria, já é o melhor filme que ví esse ano.